(Texto original do Dr. Noa Kageyama – When Mistakes Are Good: A Counterintuitive Strategy for Rapidly Fixing Bad Habits in Our Technique. Tradução: Bruno Madeira)
Todos nós temos hábitos. Alguns bons, como comer coisas saudáveis, exercitar-se regularmente e espremer a pasta de dente a partir do fim do tubo. E outros não tão bons, como pular o café-da-manhã, se sentar com a coluna torta e deixar toalhas molhadas no chão.
Não é diferente quando se trata de música – todos nós temos vários hábitos de técnica bons e ruins. Aqueles bicho-papões contra os quais lutamos para nos livrar, mas que ficam ao redor como um gato de rua que uma vez nós cometemos o erro de alimentar.
A abordagem tradicional é tentar ensinar nossos alunos (e nós mesmos) como fazer as coisas da forma correta. Manter o reforço dos movimentos técnicos corretos e esperar que eventualmente as coisas boas permaneçam.
Mas mudar hábitos ruins parece levar uma eternidade e eles têm uma tendência de se esconder e ficar dormentes até o pior momento possível – como no meio de uma performance.
Pesquisas recentes sugerem que pode haver um jeito melhor. Uma maneira mais eficaz e rápida de corrigir permanentemente questões técnicas, reduzindo nosso tempo de aprendizado e melhorando a eficácia do nosso ensino.
É, eu sei. Isso tudo soa muito bom pra ser verdade. Mas vamos dar uma olhada.