Continuando a série Estudo, dias 15 e 16 de janeiro de 2007.
15/01. Comecei tocando vários exercícios com a escala cromática, para ver a quantas anda minha mão direita em termos de velocidade. O toque sem apoio está um pouco mais lento do que o com apoio, exercitei-o bastante pra que com o tempo eu consiga fazê-lo mais rápido. Pratiquei um pouco de escalas, usando 2 e 3 dedos da mão direita, revezando entre apoio e sem apoio. Fiz alguns arpejos do Carlevaro, segui tocando o Estudo no. 6 do Brouwer com o metrônomo à 115 bpm, e depois o Estudo no. 1 do Villa-Lobos nessa mesma velocidade. É bom tocar com o metrônomo para que as notas fiquem mais precisas e haja uma unidade de timbre maior. Li mais um pouco da Fuga da Suíte no. 2 para Alaúde do Bach, está boa até mais ou menos o compasso 60. É uma peça bem densa, duas melodias sempre (no mínimo, às vezes tem até 3), e estou usando a versão do Hans Dagobert Bruger, na qual ele coloca às vezes um ré abaixo do mi da sexta corda, me obrigando a oitavar. Não sei se afino a sexta em ré ou continuo oitavando. Seria mais fácil continuar com ela em mi, pois já peguei uma boa parte assim, mas se for estragar a música, vou ter que pegar tudo de novo tocando com a sexta em ré. Pausei o estudo por uma hora, e voltei tocando o Prelúdio no. 5 do Villa-Lobos, trabalhando bastante na parte C, naqueles arpejos. Dei uma lida no Choros no. 1 que eu já tinha começado a pegar faz um bom tempo, e pratiquei minha leitura em algumas obras de alaúde de Bach.
16/01. Exercícios cromáticos, Estudo no. 1 do Villa e Estudo no. 6 do Brouwer, pra aquecimento. Toquei Capricho Árabe, do Tárrega, peça que fazia tempo que não tocava. Estudei bastante os primeiros ligados, da introdução, e os ornamentos em toda a peça, que estão falhos. Ainda não conseguir resolver todos os ornamentos, preciso estudar mais isso. Tentei tocar o Estudo no. 1 do Radamés Gnatalli, peça que eu não tocava faz muuito tempo e nunca toquei ela direito. Resultado: um grande emaranhado de notas, sem definição nenhuma dos arpejos, fora as partes que eu me esqueci mesmo como se faz a mão direita. Preciso pegar ela com mais calma pra tocar direito. Dei uma passada no Choro da Saudade, do Agustín Barrios, e tudo bem com ela. É uma peça bastante bonita, e acho que minha interpretação está legal. Passei também o Prelúdio da Suíte no. 1 para Violoncelo, do Bach. Tudo tranqüilo, só falta um pouco mais de unidade de timbre.
Resumão das Soluções Encontradas:
- Cuidado para que não falte “um pouco mais de unidade de timbre”, para que a música não tenha variações de timbre não-intencionais.
- Exercite sua técnica para que não haja um “grande emaranhado de notas, sem definição nenhuma dos arpejos”.
- Para os “ornamentos que estão falhos”, tornar mais preciso o ataque do dedo, perpendicular à corda e com uma força um pouco maior.
- Dedicar um tempo para praticar a leitura de partituras.
- Fazer exercícios “usando 2 e 3 dedos da mão direita, revezando entre apoio e sem apoio”, para que ambas técnicas sejam desenvolvidas.
- “É bom tocar com o metrônomo para que as notas fiquem mais precisas e haja uma unidade de timbre maior“.
- Compare as versões sobre uma mesma peça, podem existir interpretações variadas sobre um mesmo manuscrito e mesmo erros de edição.
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